26 fevereiro, 2008

Sociedade Recreativa Montemorense em 1962

Direcção da Sociedade Recreativa e Benificência Montemorense em 1962
E->D em cima:
João Manuel Pedroso, Armando Viana, Jose Martins, Rufino , Vítor Ramos, João Careca, José Pequeno e Carlos Alberto,
Em baixo:
Amadeu, Carmindo Esteves, Vasco Manuel, José Pedro, Augusto Simão e Vítor Esteves.


[colaboração de Vítor Esteves e Luísa Gonçalves]

17 fevereiro, 2008

Arboricultora

Antigamente o transporte público entre Montemor e Lisboa era assegurado pela empresa ARBORICULTORA, Lda., com sede em Caneças, na R. Presidente Manuel Arriaga. Esta empresa era também a concessionária dos trajectos para Lisboa a partir de Caneças, Odivelas e Paiã.
Inicialmente os trajectos em Lisboa terminavam na Estrada do Desvio, passando-se por uma estreita passagem entre os prédios, para a Rua do Lumiar, apanhando-se então a ligação de eléctrico da Carris para o centro da cidade. Na altura o acesso ao centro da cidade não era permitido para não haver concorrência com a Carris.
Mais tarde as camionetas da Arboricultora iam até à Garage Lys, na Rua da Palma e depois até à Rua Antero de Quental, transversal da Avenida Almirante Reis, junto ao Intendente.
A ARBORICULTORA teve origem na actividade de dois empresários de Caneças, Policarpo Domingos Pedroso e o cunhado Francisco dos Santos Paisana, que exploravam uma carreira entre Caneças e o Lumiar. Mas a sua actividade principal era então a comercialização de árvores de fruto, arranjo de jardins e a distribuição da água de Caneças, da Fonte dos Castanheiros, em bilhas de barro. No sítio da Associação dos Amigos de Caneças é possível obter outras informações sobre estas actividades.

[Autocarros 75 e 77, imagem da Associação dos Amigos dos Autocarros]

Horário e Preçário em vigor em 1971, entre Montemor (R. da Saudade) e Lisboa (Rua Antero de Quental, 5-7, na zona do Intendente).
Nesse tempo, este percurso podia fazer-se em apenas 40 minutos e custava 6$50 (seis escudos e cinquenta centavos).


Emblema usado pelos motoristas da Arboricultora no chapéu
[foto cedida por Carlos Caria]


Autocarro nº 14, em 1949


Autocarro nº 21


Autocarro da Arboricultora em Entre Campos


[Documentos cedidos por Policarpo Paisana, proprietário da ARBORICULTORA]


Por iniciativa de um grupo de pais de Montemor junto da Arboricultora foi criado em Dezembro de 1963, um cartão de estudante, que ilustra a função social desta empresa privada.


Em 1963, um bilhete entre Montemor e Lisboa, custava 4$40 e 2$20 para estudantes.

[Colaboração de Luísa Gonçalves]




Outras fotos aqui.




06 fevereiro, 2008

Ti Augusto Charuto

Ti Augusto Charuto

O Ti Augusto Charuto (chamava-se de facto Augusto Prior) era uma das figuras importantes de Montemor. É ele quem inicia a venda da Terra Preta de Montemor.

Uma vez, houve uma tal tempestade em Montemor que se partiu um poste da linha telefónica no Cerrado Grande [estrada entre a Ponte da Bica e Montemor].
O Sr. Augusto que também tinha os seus negócios de Árvores (princípio dos anos 40) precisava de comunicar urgentemente com um cliente de Lisboa mas o telefone não funcionava.
Como não se podia estabelecer ligação telefónica e entretanto anoitecera, estava muito preocupado. Foi então que um miúdo informou que se o poste estava partido e se situava numa curva, talvez se pudesse remediar a situação ligando os dois fios do telefone entre os postes que ficaram de pé.
Pois assim se fez ! ... Ligados efectivamente os dois fios de cobre, e regressados a casa da Ti Rosa, o telefone voltou a funcionar
!
[texto de Levier Duarte Catarino e fotos cedidas por Eugénia Rodrigues]

Ti Augusto Prior e Joaquina Prior

04 fevereiro, 2008

Adega da Ti Rosa do Júlio

Esta adega era palco de várias tertúlias.
Interior da Adega da Ti Rosa do Júlio
Grupo à porta da Adega
Grupo à porta da Adega
Ti Júlio Simões Catarino

[Fotografias cedidas por Aurora Catarino]

03 fevereiro, 2008

Montemorenses na festa de Montemor

Agostinha Mira, Aníbal Rodrigues, Lídia (da ti Maria do Rio), Jaime Castelo, Helena e prima, Joaquim Prior e Augusto Prior e Luís

[foto cedida por Eugénia Rodrigues]