23 janeiro, 2008

A Escola entre 1962 e 1965

Escola em 1962/63
Escola em 1963/64

Escola em 1964/65

Podem ser vistas aqui todas as imagens já disponíveis sobre a Escola Primária de Montemor.

22 janeiro, 2008

Escola Primária em 1949

Escola Primária em 1949
[foto cedida por Aurora Catarino]
Da esquerda para a direita, as identificações já conseguidas:
1ª fila em cima:
1. ?
2. Rufino (Curva da Morte)
3. Carlos Alberto Esteves
4. ?
5. Manuel Frederico
6. ?
7. Júlio Frederico (irmão do Manuel Frederico)
8. Gilberto Silvério
9. Avelino Batista
2ª fila
1. António Luís Esteves
2. ?
3. ?
4. Carlos Augusto Catarino
5. Professora (?)
6. Vítor Esteves (irmão de António Luís Esteves)
7.
8. ?
9. ?
10. ?
11. Joaquim Manuel Casaca (Casal dos Reis)
3ª fila
1. ?
2. Maria Rosa Xavier
3. Maria José (Conchada)
4. Maria Albertina
5. Ermelinda (Nini)
6. ?
7. Arlete Caetano Batista
8. Maria Augusta Casaca (irmã de Joaquim Manuel Casaca)
9. ?
10. Dália Castelo
4ª fila
1. ?
2. ?
3. ?
4. ?
5. Maria Miquelina (Tita) (irmã mais nova da Nini)
6. ?
7. ?
8. ?

18 janeiro, 2008

AGRADECIMENTOS

Cabe aqui um agradecimento especial a todos aqueles que me têm enviado textos, fotos e documentos para publicação neste blog, e que assim conseguem ir dando corpo a esta tentativa de manter viva a memória daquilo que foi a história de Montemor e dos seus habitantes.
Tenho também recebido por e-mail e de viva voz, incentivos e sugestões que pouco a pouco irei tentar concretizar.
Obrigado a todos, e cá fico à espera de mais documentação.

António José Paulino

17 janeiro, 2008

As lavadeiras de Montemor

Lavadeiras de Montemor, no "Rio da Lage", em 1951,
lavando roupa para o Hospital Gama Pinto (Lisboa)
[foto cedida por Lia Xavier]

As barricas, serviam para preparar a barrela (para lavar a roupa) e os cloretos (para a branquear).
Este local é o chamado Rio da Lage mas, como se vê, não é nenhum rio nem tem sequer, qualquer ribeira.

Identificação provisória destas lavadeiras (existem algumas dúvidas que esperamos esclarecer em breve).

Da esquerda para a direita, na fila da frente:
1. Laura Batista ou Esmeralda Pedro (?)
2. Maria Ferreira Catarino
3. Esperança Miranda
4. Maria Careca
5. Maria Teresa Caetano
6. Lucinda Pereira Castelo
7. Helena (mãe do João Manuel) (?)
8. Margarida Caetano
9. Maria Amélia "do Moca"
O miúdo ao centro é o Libério.

Na fila detrás:
10. Lina Alexandrina (de luto pela mãe)
11. Piedade

12. Ilda Duarte (Malaquias)
13. Margarida Xavier Mota
14. Flora Viana
15. (?)
16. Henriqueta Monteiro (com o João Manuel ao colo ?)
17. avó do Armando Viana (?)
18. Gertrudes do "Gaitas" (avó do Libério)

Não se sabe (por enquanto) quem é que tirou esta foto, que terá sido enviada ao ti' Manuel Xavier, que na altura estava a cumprir o serviço militar na Índia.

Em Montemor, assim como em Caneças e outras aldeias saloias próximas, até aos anos 70 do século passado, eram lavadas as roupas de muitas famílias abastadas de Lisboa.
As lavagens eram feitas no lavadouro da Lage (Rio da Lage), no do Ceirão e num outro junto da Quinta da Baleia.
Utilizavam-se barricas para preparar a barrela (para lavar a roupa) e os cloretos (para a branquear). Depois de secar e corar, as roupas eram guardadas em trouxas, sendo transportadas pelas lavadeiras à cabeça.

Ti' Alice com uma trouxa à cabeça

[foto cedida por Vítor Gonçalves]

O transporte para Lisboa, normalmente à 2ª feira de manhãzinha, era feito inicialmente em galeras, depois em camionetas de carga e mais tarde nas camionetas da Arboricultora.

Este assunto foi retratado no famoso filme português “Aldeia da Roupa Branca”, de Chianca Garcia, com a actriz Beatriz Costa (1938).





Nele era cantada pela Beatriz Costa, esta composição de Raul Portela, Chianca Garcia e A. Curto.

Ó rio não te queixes,
Ai o sabão não mata,
Ai até lava os peixes,
Ai põe-nos cor de prata.

Três corpetes, um avental,
Sete fronhas, um lençol,
Três camisas do enxoval,
Que a freguesa deu ao rol.

Água fria, da ribeira,
Água fria que o sol aqueceu,
Velha aldeia, traga a ideia,
Roupa branca que a gente estendeu.
Um lençol de pano cru,
Vê lá bem tão lavadinho,

Dormindo nele, eu e tu,
Vê lá bem, está cor de linho.